• Ponto de Vista
  • Indicadores de Mercado
  • Gestão, Estratégia & Cia
  • COVID-19 In Foco
  • In Dica
    • Leitura
    • Eventos
    • Eventos In Club
    • Glossário
  • In News
  • Sobre o In Club
  • Contato
Menu
Conheça a IBIZ
Siga-nos no Facebook Siga-nos no Linkedin
Fazer login
  • Sobre o In Club
  • Contato
In Club
  • Ponto de Vista
  • Indicadores de Mercado
  • Gestão, Estratégia & Cia
  • COVID-19 In Foco
  • In Dica
    • Leitura
    • Eventos
    • Eventos In Club
    • Glossário
  • In News
  • Início
  • Ponto de Vista
  • Um ecossistema de saúde com dados bem à mão
Ponto de Vista

Um ecossistema de saúde com dados bem à mão

In Club
Por In Club Posted on 26 de abril de 2022
0 Comentários

Sou filho de um médico. Desde criança me lembro de quanto a sua relação com seus pacientes era próxima e pessoal. Em seu consultório havia um arquivo quase místico, onde ele guardava fichas detalhadas de cada um deles. Naqueles tempos analógicos, dados de saúde dos pacientes eram valiosos e escassos. Ter acesso a um exame de saúde chegava a ser um calvário. Na prática, suas informações eram retidas por trás de invisíveis muralhas em hospitais, postos médicos, planos de saúde, farmácias, laboratórios ou outros médicos, como se a eles pertencessem.

O mundo mudou. Quase todos os exames médicos deixaram o papel. Estão digitalizados, o que, em tese, permite o seu compartilhamento. Vemos, ainda, uma explosão de novos atores especializados nos campos mais diversos da saúde. O problema é que, apesar dos avanços da digitalização e das especializações, essas informações – de exames médicos a diagnósticos, ou receitas prescritas – permanecem retidas em silos quase intransponíveis.

Falta ao setor o que já está em curso no mercado financeiro: um sistema de Open Health, conceito que tem um paralelo ao do Open Banking. Nessa nova fronteira do setor financeiro, o usuário simplesmente “leva consigo” os seus dados bancários sempre que o desejar. Caminhamos para que todos os dados financeiros fiquem disponíveis ao cliente e deixem de pertencer aos bancos. Esse paradigma no setor bancário pressupõe uma tecnologia padronizada para garantir a portabilidade de dados entre instituições, além de protocolos técnicos e uma regulação rígida.

Por que Open Health?

E por que não pode ser assim na saúde? É preciso um Open Health, ainda que represente um desafio e tanto, ante os aspectos éticos e técnicos envolvidos. Aqui, caberá ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Ministério da Saúde um papel fundamental: liderar e estabelecer critérios para o seu ambiente tecnológico, bem como para uma compliance que empodere o cidadão a gerir suas informações, compartilhando apenas o que deseja e com quem deseja, com segurança.

Mais do que o empoderamento do cidadão frente à gestão de sua própria saúde, o Open Health fomentará mais saúde e um novo mercado. De um lado, contaremos com um acesso melhor a diagnósticos em função do fácil compartilhamento de informações, bem como para a incorporação de tecnologias como IoT (Internet das coisas) aplicadas à saúde. De outro, empresas e healthtechs criarão produtos e serviços para que o paciente compartilhe voluntariamente as suas informações com os inúmeros agentes e para que delas possa extrair insights e construir decisões mais maduras. Esse ecossistema digital trará, ainda, várias soluções para descontos em marketplaces de saúde. Será mais fácil a emissão de “moedas digitais” para premiar quem estiver com a carteira de vacinação em dia, por exemplo. Haverá, também, uma melhor precificação dos planos de saúde e incentivos de medicina preventiva.

Enfim, o Open Health tem o poder de contribuir para trazer benefícios reais à saúde das pessoas. Mas não nos enganemos. As resistências serão diversas: empresas de saúde e suas áreas de TI tenderão a criar obstáculos para o compartilhamento de dados, a exemplo do que ocorreu no início do Open Banking. Ainda assim, essa é uma demanda que pede ações concretas e imediatas. A tecnologia já está aí, disponível, assim como atores novos em saúde digital emergindo, ansiosos por entregar esse mundo novo ao cidadão.

Fonte: Startups/Gustavo Brigatto

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Linkedin

Escrever uma resposta Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

LOGIN
Usuário e/ou senha não existe.
Cadastre-se | Esqueci minha senha

Sobre o In Club

Lançado em 2014, o In Club é uma iniciativa IBIZ®, referência tecnológica na captura, tratamento, entrega, gestão e inteligência da informação para o mercado de Compras Públicas. A proposta do In Club é integrar a extensa rede de empresas, profissionais prestadores de serviços e fornecedores que atuam direta e indiretamente no mercado de Compras Públicas, tornando-se uma referência, um ponto de encontro.

Saiba mais

Em alta



  • Siga-nos no Facebook
  • Siga-nos no Linkedin
© Copyright 2021. In Club. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Agência Carbon
Topo

Definitioner

Ministério
Unidade administrativa de primeiro grau na hierarquia federal. Fonte: Tesouro Nacional
Gestão
Ato de gerenciar a parcela do patrimônio público, sob a responsabilidade de uma determinada unidade. Aplica-se o conceito de gestão a fundos, entidades supervisionadas e a outras situações em que se justifique a administração distinta. Fonte: Tesouro Nacional
Função
Representa o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público. Exemplo: Saúde, Educação, etc. Fonte: Manual Técnico de Orçamento
Fonte
É uma subdivisão das receitas correntes e de capital. Exemplo: Receitas Tributárias, receitas patrimoniais, receita de alienação de bens, etc. Fonte: Manual Técnico de Orçamento