A digitalização de indústrias e serviços pode ter um grande impacto em diversos setores da economia em todo o mundo. Segundo estudo de uma empresa multinacional de dispositivos móveis, até 2030, essas tecnologias podem aportar até US$ 3,8 trilhões (R$ 15,86 trilhões) à economia global.
Esse processo, denominado “transformação digital”, envolve a coleta e processamento de grandes quantidades de dados, a aplicação de uma série de novas tecnologias, como o 5G e a inteligência artificial, e a disseminação de dispositivos tanto para usuários (como smartphones) quanto nas atividades econômicas, como em linhas de montagem.
O estudo da companhia também mapeou quais setores têm maior potencial de geração de receitas neste montante que pode ser gerado com a digitalização. A área de saúde pode chegar a 21% dessas verbas, seguida pela indústria (19%); segmento automotivo e energia (12%); mídia, entretenimento e segurança pública (10%).
Transformação digital é agenda prioritária do governo para 2020
A política de transformação digital se tornou uma agenda prioritária do governo, afirmou o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro. “Isso é tão importante que tira das costas do cidadão, seja o trabalhador ou empresário, a necessidade de deslocamentos, juntada de documentos, ida a cartórios e todos os processos burocráticos que são tão caros para a nossa economia e travavam o crescimento até aqui”, ressaltou Monteiro.
Segundo o Ministério da Economia, lideradas pela Secretaria de Governo Digital, as ações de transformação digital no governo brasileiro se orientam por quatro grandes objetivos até o fim 2020: lançar a identidade digital, publicar mil novos serviços digitais, unificar os canais digitais do governo e agilizar o registro de empresas que atuam no país. Desde janeiro 2019, o governo federal digitalizou 320 serviços, quase três vezes mais do que em todo o ano de 2018, gerando uma economia anual de quase R$ 1 bilhão, sendo aproximadamente R$ 200 milhões para o governo e R$ 740 milhões para a sociedade.
Fonte: Agência Brasil/Jonas Valente e Nádia Franco