Diariamente nos deparamos com uma verdadeira “enxurrada“ de notícias desfavoráveis sobre a crise que se instalou de forma avassaladora sobre a política e a economia brasileiras.
Para alguns é hora de entregar os pontos, se deixar levar pelos maus indicadores, pelas más noticias e esperar a crise passar para ver “como fica”. No entanto, há um grupo considerável de pessoas que não tem se deixado abater e a cada dia se torna mais resiliente, não perde o foco: encontra e lapida oportunidades, onde muitos só vêem problemas.
O mercado de Compras Públicas, com ou sem crise, é um grande gerador de oportunidades de negócio em todo o país.
O Governo Brasileiro é o maior comprador de produtos e serviços do mercado e movimenta diariamente a economia de inúmeros segmentos de mercado. Os editais de licitações públicas disponibilizados diariamente na internet, em inúmeros portais municipais, estaduais e federais são a prova concreta, que a despeito da crise, existem sim, boas oportunidades de negócios, rentáveis e estratégicos, para empresas de diferentes portes, perfis e áreas de atuação.
A saúde é um dos segmentos-alvo da economia brasileira; profissionais com visão estratégica, orientados para resultados e o crescimento ordenado de seus negócios, reconhecem a importância deste segmento,como aponta o depoimento de Cristina Giancotti, da área de acesso para produtos oncológicos da multinacional de origem suíça, Novartis.
“O mercado público no Brasil tem ótimas perspectivas. Nós temos que pensar que saúde é um quesito mal avaliado no País, então a população anseia que o governo invista mais. O Brasil é um dos poucos países no mundo que, por ter um sistema de saúde universal, investe menos no setor público do que no setor privado. E quando a gente vai fazer a conta do número de pessoas em cada segmento, temos uma população três vezes maior no canal público do que no privado. Então, obviamente, o governo vai ter que investir mais nesse mercado”.
A crise demanda que as empresas que atuam na área de Licitações Públicas transformem seus processos de venda , tornando-os mais eficientes e qualificados. No mercado público há um paradigma antigo, que aos poucos passa a ser questionado: “preço é o único atributo que conta”; muitas empresas já entenderam isto e estão estruturadas para oferecer algo além do pedido, estão treinando e qualificando suas equipes para melhor entender e atender as reais necessidades dos clientes (órgãos governamentais) e com isto estabelecer novos parâmetros ao entregar mais valor agregado, transcendendo a velha questão “preço”.
A crise com certeza demanda um novo olhar sobre a realidade : “enquanto uns choram, eu vendo lenço”.Esta frase bem humorada traduz como poucas o espírito dos tempos em que vivemos. Basta escolher qual o caminho seguir: o da estagnação que faz perder o foco e a capacidade de encontrar soluções ou o da indignação criativa, que gera atitudes pró-ativas ,através da qual aprimoramos a gestão dos negócios e descobrimos novas possibilidades estratégicas, como o mercado de Compras Públicas.