Robôs minúsculos dentro das suas veias e órgãos. Computadores adivinham quando você vai ficar doente e dão o tratamento. As máquinas e a inteligência artificial estarão muito mais presentes em toda a cadeia hospitalar com um alto grau de importância. O médico ainda estará lá, mas com um papel parecido de uma espécie de supervisor responsável, dando a palavra final sobre o destino dos pacientes. Do atendimento à internação, passando por exames e o consultório, contaremos não apenas com os médicos, mas também com programas inteligentes que se alimentam de grandes bancos de dados. Eles entregarão diagnósticos com chance mínima de erro.
Bem-vindo ao hospital do futuro.
Velocidade na triagem
Segundo um estudo do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS), um dos principais pontos de insatisfação das pessoas com os serviços de saúde é a triagem – o momento em que você chega no hospital e espera para ser atendido. Além de evitar o desgaste da espera, a rapidez no processo diminui as chances de o seu problema se agravar. Hoje em dia já é possível acessar prontuários digitais, que podem ser acessados em computadores.
No hospital do futuro, esse passo será ainda mais avançado, com dados sendo preenchidos em poucos segundos por biometria (reconhecimento de rosto e voz). Além disso, apps e acessórios agilizarão algumas ações dessa primeira fase.
Bom atendimento ainda em casa
Relógios e pulseiras inteligentes já medem nossas calorias e batidas do coração. Um acessório para celulares chamado Lenovo Vital mostra dois tipos de pressão do sangue e a temperatura do corpo apenas com a leitura do seu dedo. No futuro, esses dados poderão ser enviados pela internet para o médico monitorar você em tempo real.
Conforto e precisão nos exames
Ok, você já foi identificado, seu histórico médico está atualizado e sua prioridade está certinha. Agora é a hora do exame, um momento no qual a precisão é fundamental. No nosso hospital, objetos pequenos e inteligentes vão fazer isso num instante e o computador chegará a um diagnóstico mais correto.
A gota de sangue dirá tudo
Uma gota de sangue checada em segundos dará muito mais detalhes sobre sua saúde. A amostra será “digitalizada” e transmitida via internet para uma equipe de biomédicos, que analisa o resultado e dirá o que está errado. Quem processará as informações serão supercomputadores munidos de um grande banco de dados.
Do tamanho de sequência de DNA
Em um estágio além, robôs entrarão no seu corpo. Versões microscópicas vão coletar células, ministrar microdosagens de remédios e até mesmo eliminar o câncer, achando e retirando tumores. Um dos já testados, da universidade do Arizona, nos EUA, já conseguiu transportar uma célula viva de levedura.
Leitos anti-lesões
Quedas dentro do hospital são um grande motivo de preocupação. Segundo um estudo do hospital Albert Einstein, entre 15% e 50% dos casos de quedas em hospitais acabam em lesão. Um sistema inteligente de reconhecimento de imagens consegue prever as chances de acidentes. A máquina aprende, pelo movimento das pessoas nos leitos, a se antecipar e avisar de futuras quedas.
Assistente 24 horas por dia
O comando por voz para um assistente virtual também será útil na internação. Em um quarto com microfones, o paciente poderá pedir em voz alta a troca do soro e interagir com enfermeiros. O serviço transcreve áudio para texto e elenca os pedidos na central de enfermagem de acordo com a prioridade do chamado.
Objetos monitoram tudo
Os objetos inteligentes (ou “internet das coisas”) estarão em toda parte no quarto. Incubadoras e berços conectados avisarão ao médico pelo celular se o seu bebê começar a perder ar ou ter tosse excessiva. Além disso, os sensores da cama poderão determinar, pelo toque, se o enfermeiro lavou as mãos antes e depois de interagir com o paciente, indicando isso com uma luz vermelha ou verde.
Fonte: UOL Tecnologia